Se há necessidade de pedir amor, carinho, atenção, o sentimento já não existe. Como pedir que quem quer que seja pense em nós, sinta nossa falta, nos priorize? Como esperar que alguém retribua o que sentimos se isso não for natural? Não dá…
Me irrito com quem pensa que palavras sem ações preenchem vazios… na alma, no sofá, nos vãos entre os dedos, na cama, na vida. Pode ser a melhor das composições, elaborada e até poética. Pode funcionar uma, duas, três vezes. Depois viram linhas vazias, pobres, para não dizer que são insultos que subestimam a inteligência emocional até dos que preferem não se desenvolver muito nessa “área”.
São torpedos, mensagens, emails… Sem toque nem olhar, sem calor, sem presença e sem as poucas palavras importantes olho no olho. Desculpas disfarçadas de impossibilidades. Nada se concretiza, apenas cria-se expectativas e aprofunda-se frustrações. Seria mais honesto libertar, mas parece ter alguma valia manter aprisionado um amor sincero. Faz mal só para quem aceita a algema e uma vida de ilusão.
O amor é o que o amor faz, não o que diz. Não se alimente de palavras, de migalhas, nunca.
obs.: Esse texto pertencia a versão antiga do blog, mas como algumas pessoas gostavam dele, aqui está de volta, publicado. 🙂
Sábias palavras. Migalhas? Nunca.
Nunca, por nada e por ninguém!
Mais um que amei! Incrível! Parabéns! bjo
Obrigada, Adriana!
Fico feliz que tenha gostado!
Logo outros textos sairão do forno. rs
Bjoka.